Fonte de discussão para mães de diferentes gerações, principalmente as mães a partir da geração Y, os assuntos ligados a gênero e estereótipos machistas abrem caminho para as marcas se reposicionarem.
O processo de educação das crianças envolve também as brincadeiras e a imaginação das crianças e nessa discussão entram o papel dos brinquedos no processo de identificação de gênero. As novas mães buscam a quebra de paradigmas envolto neste universo e consequentemente, quebra de padrões machistas, ou seja, a exclusão dos termos brinquedo e menino e brinquedo de menina.
Esse novo modelo de educação procura impulsionar a imaginação infantil inserindo nas atividades infantis brinquedos neutros e bonecos livres de estereótipos. Dessa forma a imaginação da criança é quem dita as regras, hora podem ser super-heróis, médicos, menina ou menino.
As mães integrantes desse público também esperam que brinquedos ligados a atividade doméstica não sejam mais rotulados e não tenham cores especificas de meninas, como a rosa. Com isso em mente, a ideia é que tanto meninas como meninos possam ser educados que limpar, cozinhar, passar é tarefa de todos e não exclusivamente feminina.
Da mesma forma, elementos antes ligados ao universo masculino devem estar à disposição das meninas e as bonecas não são mais só princesas, mas também heroínas ou policiais.
Na moda, é crescente a participação de modelos transgêneros valendo lembrar que em 2016, a Louis Vuitton trouxe o filho do ator Will Smith, Jaden Smith, vestido com roupas ditas femininas.
Esses novos códigos de feminino e masculino deve ser compreendido pelas marcas, porém, qualquer que seja o posicionamento em relação a essa temática, a polemica é inevitável, e, num mundo onde as ofertas estão cada vez mais equiparadas, a diferença entre as marcas pode ser percebida pelas causas que elas defendem.
Cases de Sucesso
A Mattel lançou uma coleção de bonecas super-heroínas e vilãs, equilibrando o declínio das vendas de suas linhas principais, a Barbie e American Girl.
A Avon é uma das marcas que serve de exemplo em relação à adesão autêntica a uma causa – no caso, a do empoderamento das mulheres. A companhia trabalha o tema de forma holística internamente, junto a suas consultoras, colaboradoras e clientes, na comunicação e no portfólio.
Referências
- Mundo do Marketing
- Pesquisa qualitativa da MC15